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Hospitais de Santa Maria afirmam que não há risco de desabastecimento de oxigênio

Maurício Araujo

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (Diário)
Demanda de oxigênio aumentou no Hospital Universitário, mas fornecedora garantiu que não corre risco de faltar o produto

No início do ano, dezenas de pessoas morreram no Amazonas devido à falta de oxigênio. Desde então, o alerta foi ligado em todos as instituições hospitalares do país. Os principais hospitais de Santa Maria que tratam Covid-19 garantem que não correm risco de ficar desabastecidos, mesmo com a alta demanda. O oxigênio medicinal é essencial e, muitas vezes, vital para o tratamento de pacientes com coronavírus hospitalizados, por isso, a preocupação é constante.

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Na quarta-feira, o Ministério da Saúde afirmou que está colocando em prática o "Plano Oxigênio Brasil". O objetivo é dar suporte para estados e municípios no abastecimento de oxigênio medicinal durante a pandemia. Segundo o ministério, o monitoramento da demanda do produto é realizado de forma constante pela pasta, que trabalha de forma conjunta com os ministérios da Economia e da Defesa, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de empresas fornecedoras, para otimizar as entregas em todo o país. 

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Em Santa Maria, os hospitais Universitário (Husm), Regional, Caridade, Unimed, Casa de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não têm problemas de abastecimento. Todos afirmam que monitoram constantemente suas reservas e que, neste momento, a situação está dentro do previsto.

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirma que, por intermédio Departamento de Gestão da Atenção Especializada, envia um link semanal aos hospitais com o objetivo de acompanhar se há risco de falta de oxigênio e se as instituições possuem disponibilidade de estoque ou aquisição rápida por um período de 15 dias.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

No Hospital Universitário de Santa Maria, que tem 34 leitos de UTI e 20 clínicos, a demanda por oxigênio aumentou em torno de 30% a 40%. Segundo o Husm, o fornecedor afirma ter estrutura para manter o abastecimento do hospital, e, até o momento, não houve nenhum problema relacionado. O tanque de 15 mil litros da instituição durava cerca de uma semana, mas, devido à demanda, hoje tem duração de até cinco dias.

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_ Por sermos um hospital grande, a demanda sempre foi alta, mas temos a garantia do fornecedor que não vai faltar _ afirma o gerente administrativo do Husm, João Batista de Vasconcellos.

HOSPITAL REGIONAL

A Secretaria Estadual de Saúde afirma que, "neste momento da pandemia, não temos com particularizar dados além dos já disponibilizados no painel coronavírus da SES RS". Em nota, a SES afirma que a logística de entrega e reabastecimento no Rio Grande do Sul, até o momento, não tem sido um entrave para o abastecimento das instituições hospitalares, UPAs e pronto atendimentos.

O Regional conta com 38 leitos de UTI e outros 40 clínicos.

HOSPITAL DE CARIDADE 

De acordo com o diretor técnico do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, Luiz Gustavo Thomé, a instituição tem um planejamento interno de médio e longo prazo, e não há risco de desabastecimento:

_ Oxigênio é essencial, e é como se fosse o alimento do paciente. Então, temos um planejamento para jamais faltar. Naturalmente, com o aumento da demanda, aumentou o consumo. Mesmo assim não há risco.

A instituição tem 70 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e 100 nas alas clínicas.

CASA DE SAÚDE E UPA

A administração do Hospital Casa de Saúde e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) informou que não há, no momento, falta de oxigênio. Um tanque transmite oxigênio para as instituições. Este equipamento possui um sistema que avisa quando o estoque está baixo e o abastecimento é feito de forma imediata pela fornecedora. A preocupação da administração, no entanto, é com os cilindros de oxigênio para os respiradores de transportes que, devido ao cenário atual e aumento da demanda, precisam ser repostos com mais frequência.

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A Casa de Saúde conta com 14 leitos clínicos. Já a UPA tem 11 leitos clínicos.

HOSPITAL DA UNIMED

Da mesma forma das demais instituições de saúde, o Hospital da Unimed, que tem 24 leitos clínicos para tratamento da Covid-19, não corre risco de ficar sem oxigênio, afirma o diretor técnico do hospital, Cláudio Azevedo:

_ O nosso cuidado é diário. O consumo naturalmente aumentou nos últimos tempos, pois cresceu a demanda. No entanto, não há risco de desabastecimento.


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